40 Marcas de cosméticos que testam em animais

As marcas com o selo da PETA

Você que adora consumir um cosmético ou produto de beleza sabe dizer quais marcas são amigas dos animais e quais ainda fazem testes? Não? Então a gente te ajuda, neste post separamos 15 marcas de cosméticos que testam em animais. Para conferir, continue a leitura!

As marcas com o selo da PETA

O selo Cruelty Free é o mais popular até o momento, ele significa “livre de crueldade” e foi criado pela PETA (Pessoas para o Tratamento Ético de Animais). Buscar selos Cruelty Free nas embalagens é a garantia que o consumidor possui no momento de comprar um cosmético de que ele é livre de qualquer ingrediente de origem animal, ou seja de que ele não é testado em animais.

As alternativas para diminuir a crueldade e o uso de animais em testes tem sido a preocupação de pesquisadores que buscam maneiras de reduzir essa realidade. Felizmente, a causa vem ganhando cada vez mais notoriedade e várias empresas já têm demonstrado preocupação em produzir produtos de beleza e higiene com essa certificação. Para isso, novas práticas começam, cada vez mais, a serem implementadas, práticas essas sustentáveis e que buscam conscientizar uns e agradar outros já muito mais conscientes da importância da causa.

Veja a seguir algumas das marcas que já são possuem o selo Cruelty Free e lembre-se delas nas próximas vezes em que for realizar compras:

Anna Pegova, O Boticário, Pachamama, Granado, Phebo, Aesop, Natura, The Body Shop, Weleda, Marc Jacobs, Eudora,Quem disse Berenice, Beauty Box, Vult e Água de Cheiro.

Por que ainda se testam em animais

É certo que os testes em animais é uma prática há muito tempo utilizada, desde a Grécia antiga, e hoje, principalmente na China onde esses testes ainda são garantidos por lei, infelizmente. No entanto, surge a dúvida, se há alternativas para que isso não aconteça, por que as empresas ainda insistem em testar animais?

Os seres humanos e os animais, ainda que possuam pequenas diferenças, são muito semelhantes fisiologicamente e anatomicamente, isso quer dizer que eles possuem órgãos, assim como nós e com as mesmas funcionalidades.

Os camundongos são um exemplo dessa semelhança já que muitos dos genes encontrados em seres humanos também estão presentes nos ratos. Assim, os medicamentos utilizados para realizar qualquer tipo de tratamento nos camundongos também funcionam nos seres humanos.

Além disso, há uma lei que determina que os medicamentos devem ser testados em seres vivos, antes de poderem ser aprovados para comercialização. Assim, é possível ter a certeza de que os medicamentos são seguros para testes em seres humanos.

Vale ressaltar que, apesar desses estudos possibilitarem um aumento significativo na expectativa de vida dos seres humanos, os testes em animais podem ser reduzidos em números expressivos quando se opta pelo método in vitro, nas fases iniciais. Isso quer dizer que as dores dos animais seriam minimizadas, além do estresse causado nos animais durante todo o desenvolvimento da pesquisa.

Outros benefícios também dizem respeito aos custos relativos à pesquisa, que acabam por ser menores.

Alguns pesquisadores garantem que a testagem em animais não é eficaz

macaco preso numa jaula em laboratório que não possui selo PETA

Muitos pesquisadores buscam por seus próprios métodos, é o caso do pesquisador Renato Ivan de Ávila, ganhador do prêmio internacional Lush Prize. O pesquisador acredita que a testagem em animais é desnecessária, além de causar dores aos animais. Ávila defende que existem diferenças entre os animais e um ser humano real e pesquisas comprovam que nem sempre os resultados são satisfatórios com a testagem de animais.

Outro fator de relevância para a substituição de testagem em animais seria o aspecto financeiro. Os testes em animais acabam utilizando-se de muito dinheiro e tempo a fim de cumprir um objetivo. Além do fato das substâncias utilizadas terem a obrigatoriedade de serem limitadas.

O que se espera do futuro e o que podemos fazer?

A boa notícia é que os números estão constantemente alterando-se com os métodos alternativos que veem surgindo. Um exemplo deles é a cultura de células e tecidos que se mostraram bastante eficazes como meio de pesquisa, diminuindo o número de testes em animais.

Mesmo que ainda haja limitações quanto a esse tipo de método, por não utilizar seres vivos nos testes, ele se apresenta como uma excelente alternativa para as coisas começarem a tomar outro caminho. Na cultura de células e tecidos, retira-se células dos animais e essas células é que são utilizadas nos experimentos. Outro ponto positivo é a sua aceitação na comunidade científica.

Ainda sobre métodos alternativos, é importante lembrar também do método desenvolvido pela Carolina Catarino. A pesquisadora desenvolveu um modelo de pele humana feita in vitro, com o objetivo de testar a toxicidade. Essa pele feita em 3D pode substituir o uso de animais.

Ao todo, já são 17 métodos alternativos, sem o uso de animais vivos reconhecidos Concea (Conselho Nacional de Experimentação Animal) e aprovados Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Nesse contexto atual, espera-se que cada vez menos sejam usados animais em testes. As empresas terão de se adequar a fim de cumprir as normas e satisfazer os consumidores adeptos do método Cruelty Free. Uma boa notícia, não é mesmo?

No Brasil, ainda há ausência de leis contra a crueldade animal

Infelizmente, o Brasil ainda não dispõe de uma lei federal que garanta a não testagem em animais. Apenas alguns estados decidiram proibir a prática na indústria de cosméticos e ainda assim, as empresas continuam por tentar não cumprir a lei. Por essa razão, apesar de todos os pontos positivos listados anteriormente e das técnicas alternativas homologadas e reconhecidas, vale ressaltar a necessidade da população se manter atenta e cobrar leis e melhorias nesse sentido. É preciso que haja uma lei federal a fim de acabar com o sofrimento e a dor dos animais nessas testagens.

Os primeiros passos foram dados, mas o Brasil ainda precisa caminhar muito para garantir o bem estar e a não testagem dos animais.

E aí? O que você achou do nosso artigo sobre a Cruelty Free e a testagem em animais? Conta aqui para gente nos comentários, vamos adorar saber!

veja aqui as 40 Marcas de cosméticos que testam em animais:

  1. Avon
  2. Axe (Unilever)
  3. Benefit Cosmetics
  4. Biotherm
  5. Perfumes Bvlgary
  6. Cacharrel
  7. Cosméticos Calvin Klein
  8. Carefree (Johnson & Johnson)
  9. Clinique
  10. Collistar
  11. Dior
  12. Dove (Unilever)
  13. Dr. Scholl’s (Bayer)
  14. Durex
  15. Elizabeth Arden
  16. Escada Fragrances
  17. Estée Lauder
  18. Garnier
  19. Gillette
  20. Givenchy
  21. Guerlain
  22. Head & Shoulders (Procter & Gamble)
  23. Herbal Essences (Procter & Gamble)
  24. Kérastase
  25. L’Occitane
  26. M.A.C. Cosmetics
  27. Makeup Forever
  28. Mary Kay
  29. Maybelline
  30. Nivea
  31. Pantene (Procter & Gamble)
  32. Piz Buin (Johnson & Johnson)
  33. Redken
  34. Revlon
  35. ROC (Johnson & Johnson)
  36. Schwarzkopf (Henkel)
  37. Sephora
  38. Tresemmé (Unilever)
  39. Veet
  40. Vichy

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